quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022


Você e o Tempo

Em “O tempo” Mario Quintana nos diz: “A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa”. Na maioria das vezes se tem a sensação de que o tempo voa, pessoas apressadas correm de um lado para outro sem ter tempo para si mesmas. Outras vezes, ele pode passar bem devagar ou termos a sensação, de que ele nem mesmo passou.
Semanas difíceis, tristezas, decepções, alguns momentos marcam para sempre. Vivemos entre tempos, aquele marcado pelo relógio que nos faz viver em constante estado de vigilancia e controle, e o tempo em que nossa essência pode se perder ou se encontrar.
A rotina pesada pode nos cobrar mais do que cabe o tempo no relógio. Algumas pessoas adaptam o tempo subjetivo a esse ritmo do mundo. Outras pessoas vivenciam no tempo subjetivo, no ritmo de seus pensamentos e reflexões. O tempo para cada pessoa pode ter dimensões, velocidade e importancia bem diferentes. Mas o que é certo é que ele passa...

“Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…”
(Quintana, O tempo)

Ao final de cada ano muitos fazem resoluções para o tempo seguinte. Mas, o ciclo da correria se renova com o novo ano. E novamente sem tempo, sem tempo seus desejos, seus sonhos...sem tempo para sentir o que se passou, sem tempo para viver, sem tempo para ser. Ah o tempo, certamente é o culpado, ele corre depressa demais. O tempo... é preciso e é possível saber apreciá-lo.
A terapia em Filosofia Clínica convida a apreciar o tempo, a viver a sua jornada de forma mais leve e do seu jeito. Separe um momento para cuidar de si e aprender a viver, porque se você não o fizer, quem o fará?

Paula Prizo

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