Em Filosofia Clínica não há um modelo pronto, aquele que
chega para partilhar suas questões
existenciais algumas vezes as nomeia como
depressão, ansiedade, etc. Contudo, o terapeuta nesse momento, não sabe
sobre o que ela está falando. Somente com a atenta colheita da historicidade o
filósofo clínico poderá saber o significado das palavras ditas pelo partilhante
até aquele momento. A partir daí, o terapeuta já tem uma aproximação maior de
como a pessoa age diante das questões dela.
Cada pessoa tem uma maneira de agir, de resolver, e de atuar, portanto,
somente após identificar a constituição da estrutura de pensamento e dos seus
modos o terapeuta poderá elaborar o planejamento clínico exclusivo e
irreproduzível, porque para cada Ser singular, uma Clínica.
“[...]cada homem é singular, de sorte que, a cada
nascimento, vem ao mundo algo singularmente novo”.
Hannah Arendt
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